- No essencial tratava-se de devolver ao espaço a sua forma, compartimentação e volumetria “original”, procurando ao mesmo tempo dar um toque moderno às instalações.
- Tratando-se de um edifício construído por volta do ano de 1.900, cujo espaço já teve várias donos e funcionalidades a tarefa tornava-se mais complicada e pesada, devido á quantidade de construções e instalações que coexistiam na maior parte dos casos umas por cima das outras.
- Assim o primeiro trabalho foi remover todas as construções e instalações, de forma a obtermos o espaço original em bruto e assim podermos analisar e definir o grau de intervenção necessária e possível.
- Inclusive para perceber o edifício, sobre o ponto de vista estrutural, todo o tecto em fasquiado e estuque, nas zonas de tectos lisos (entrada, corredores, wc’s, cozinha e arrecadação) foi removido.
- Ficando concluídos os trabalhos preliminares, deu-se início à demolição manual de parte das paredes que compunham o núcleo da zona de entrada, em conjunto com a demolição procedeu-se ao reforço estrutural, só utilizando madeira, dos vãos assim criados. Com esta demolição conseguiu-se obter uma zona de entrada e circulação bastante ampla e desafogada.
- As paredes, tectos, molduras, florões e outros artefactos em estuque foram reparados com argamassas de estuque especialmente concebidas para estuques antigos á base de gesso e cal.
- Todas as paredes “originais” foram refeitas com paredes duplas de Pladur com 2 chapas em cada um dos lados e lã de rocha na parte central.
- As portas com bandeira originais, não podiam ser aproveitas, por na sua maior parte já terem sido irremediavelmente modificadas. Assim aproveitou-se para colocar portas de vidro que ao mesmo tempo conferiam a modernidade pretendida e permitiam a passagem de luz para o núcleo de entrada / circulação.
- A instalação eléctrica foi renovada, mantendo a instalação existente no interior dos compartimentos, e executando novos circuitos a partir daí até ao quadro eléctrico, através do núcleo de entrada / circulação.
- Foi executada uma rede informática criteriosa e minimalista para não por em causa as paredes nobres.
- Na zona onde foi retirado o tecto, colocou-se novo tecto de Pladur e todas as luminárias foram criteriosamente escolhidas tendo em atenção a componente estética e os consumos energéticos.
- As casas de banho e cozinha foram revestidas com novos azulejos e mosaicos do mais simples que existe no mercado bem como as loiças sanitárias foram renovadas também com igual simplicidade.
- Porque o pavimento era uma manta de retalhos, entre o original e outros colocados posteriormente, e também porque os empenos do mesmo eram muito elevados. Colocou-se um pavimento em PVC da marca Torlys, tipo "Smart Floors Everwood" com 8,3 mm de espessura que se adaptou rigorosamente aos empenos naturais do pavimento existente.
- Por fim pintaram-se as paredes e tectos com Vinylmate da CIN, utilizando exclusivamente duas cores, branco para os tectos e Branco Ral 9010 nas paredes e em todos os elementos de madeiras incluindo rodapés.
- Autor: Cliente / Espaço R
- Cliente: CIAL
- Intervenção: Requalificação das instalações. (recepção, escritórios e salas de aula)
Testemunho
Em Abril de 2015 a nossa empresa adquiriu um andar no Saldanha destinado à parte administrativa do departamento de português. O estado de conservação era mau sendo necessário “fazer tudo de novo”. Tínhamos 4 meses para deixar as instalações antigas.
A Espaço R compreendeu o que se pretendia e em conjunto com a direcção da empresa estabeleceu o plano de trabalhos. Chão, paredes, instalações sanitárias, parte eléctrica, telecomunicações, seria tudo para fazer de novo.
O orçamento apresentado foi muito favorável tendo em conta a dimensão da obra. Os prazos foram cumpridos e em Agosto, como previsto, mudámos para a “nova casa”.
Pelas soluções apresentadas, acompanhamento constante, resultados apresentados e relação qualidade/preço achamos que a Espaço R é o parceiro ideal para projectos desta natureza.
Miguel Borges de Sousa - CFO / Marketing